BRUMADO - BA

A cidade inicia sua história na Fazenda Bom Jesus dos Meiras. Um pequeno povoado, pertencente ao município de Livramento do Brumado das Minas do Rio das Contas. Com a criação do município de Caetité - BA em 19 de junho de 1867, o povoado Bom Jesus dos Meiras torna-se Distrito e em 11 de junho de 1877, Bom Jesus dos Meiras desmembrou-se politicamente de Caetité, ocorrendo a elevação para vila e a criação do município.

Em 1931 foi nomeado interventor o Padre José Dias Ribeiro da Costa e na sua gestão deu-se a mudança do nome de Bom Jesus dos Meiras para Brumado. O Decreto foi assinado em 8 de junho de 1932, quando o então Secretário de Justiça do Estado da Bahia, o Dr. Bernardino de Souza, entendeu, por sua livre vontade e arbítrio, e sem consultar o povo meirense de mudar o nome histórico Bom Jesus para Brumado, um nome realmente inexpressivo, e sem anexo, sem histórico.

De acordo com o historiador baiano Teodoro Sampaio,  o nome Brumado, em Tupi, é Itimbopira (Y – timbó – pyra), que significa enevoada, coberto de bruma.

O padre José Dias, costumava relatar que o nome se originava da Serra Geral e da Chapada Diamantina, que, à norte quando acontece a cerração, o amanhecer é coberto por brumas descendo das Serras das Éguas cobrindo a cidade.

Na época da mineração, o rio Bromado era vasculhado na busca do ouro. Para separar o cascalho do ouro os mineradores usavam um metal chamado bromo, de cor vermelho escuro, muito reativo e venoso, que tingia as águas do rio de cor vermelha. Daí, passaram a chamá-lo de Rio Bromado. Durante a seca, com a falta de água no seu leito, os habitantes ribeirinhos diziam: “O rio bromou”!

RIO DO ANTÔNIO - BA

De acordo com alguns historiadores, a adoção do nome de Rio do Antônio para o município, foi uma  inspiração ao rio de mesmo nome que percorre a região. Este rio tem esse nome, devido a uma lenda, que conta, que o rio teria sido conferido a Antônio Cunha, voluntário que partiu dali para a Guerra do Paraguai, de onde não voltou.

Dos primeiros habitantes, consta que no ano de 1874, na fazenda do senhor Bernardo José Dias,  construiu uma capela em louvor a Nossa Senhora do Livramento, que é a Padroeira do município. Formou-se então um povoado que situava-se próximo à fazenda do nativo Antônio Cunha, por onde, passava o famoso rio.

Passou a ser a vila do Rio do Antônio, com a administração pertencendo ao município vizinho de Caculé - BA. Sua emancipação política é oficializada em 27 de julho de 1962.

fonte: Wikipédia

LAGOA REAL - BA

O nome desta cidade, é uma homenagem a uma lagoa de mesmo nome, localizada na região.

O Distrito foi criado em 16 de julho 1881, sendo subordinado ao município de Caetité - BA até 13 de junho de 1989. quando foi elevado à categoria de município com a denominação de Lagoa Real - BA,  sendo desmembrado de Caetité. 

Um importante episódio em sua história, foi quando da passagem da Coluna Prestes que, evitando a sede municipal da cidade de Caetité, atacou o distrito de Lagoa Real.

fonte: Wikipédia

CAETITÉ - BA

A origem do nome deriva-se da língua Tupi-Guarany e significa ”Mata da Pedra Grande”, através da junção dos termos ka’a (mata), itá (pedra) e eté (verdadeiro). É uma referência à formação rochosa a leste da cidade conhecida por “Pedra Redonda”.

No século XVII, Caetité constituía-se em núcleo de catequese. Do final do século, data a fazenda São Timóteo, entreposto do ouro, dos mineradores que desciam das chapadas para o porto de Parati.

Em 1724, passou a pertencer à Vila de Minas do Rio de Contas, emancipada de Jacobina; em 1754, o então arraial foi elevado à condição de freguesia.

No final do século XVIII e começo do XIX, a população se mobilizou, comprando, à Coroa Portuguesa, o direito de tornar-se Vila, emancipando-se finalmente de Rio de Contas em 5 de abril de 1810. Foi elevada a cidade em 1867.

IGAPORÃ - BA

A formação do município de Igaporã inicia com a chegada de famílias de agricultores e pecuaristas para a região. Com destaque para Bernado de Brito e sua família, que habitaram a Casa de Pedra, na Fazenda Santo Antônio.

Em 1884 Igaporã recebeu a categoria de Villa, com o nome de Bonito. Em 1º de Janeiro de 1944 troca-se o nome da então Villa para Igaporã, que em Tupi-Guarany significa "Água Bela". Em 30 de dezembro de 1954, Igaporã foi emancipada por lei do Governo do estado da Bahia.

Em 7 de Fevereiro de 1958 o município recebeu um mandato judicial do estado da Bahia, que considerou inconstitucional sua criação, obrigando-o a retornar como distrito do município de Caetité - BA.

Em 1º de Setembro de 1960 se restaura a independência do município de Igaporã o qual deixou de pertencer ao município de Caetité.

fonte: Wikipedia

RIACHO DE SANTANA - BA

O superintendente das Minas do estado da Bahia, Pedro Leolino Mariz, chegou na região em 1758, e descobriu grandes reservas de salitre, fazendo com que várias pessoas imigrassem, contribuindo para a fundação do arraial de Riacho de Santana, pertencente ao território de Monte Alto.

A exploração foi de grande importância para Riacho de Santana em todos os aspectos. Ambiciosos de todas as partes vinham em busca das objetivas riquezas, resultando nas grandes transformações sociais, políticas, econômicas e culturais. Estabeleceram-se nas margens do rio Santana formando assim, a sociedade riachense.

Em 13 de agosto de 1878, o arraial de Riacho de Santana é elevado á categoria de vila por lei provincial  que também criava o município com o mesmo nome, sendo o seu território desmembrado de Monte Alto.

fonte: Wikipedia

BOM JESUS DA LAPA - BA

A região de Bom Jesus da Lapa foi primitivamente habitada pelos índios tapuias. O desbravamento do território iniciou-se no final do século XVII, pelo bandeirante Antonio Guedes de Brito. No sertão baiano, os bandeirantes instalaram muitas fazendas de gado, entre elas a fazenda "Morro", que originou o povoado Bom Jesus.

Todavia, o povoamento só tomou impulso com a chegada do português Francisco Mendonça Mar ao local, em 1691. Mendonça Mar trabalhou era ourives e pintor. Porém, foi cumprindo uma penitência, que despojou-se de todos os seus bens e saiu caminhando pelo sertão, conduzindo uma imagem do Senhor Bom Jesus, até encontrar uma aldeia de índios tapuias, situada entre o "Morro" e o rio São Francisco. Instalando-se na gruta, Mendonça Mar foi encontrado por garimpeiros, que espalharam a notícia da existência de um homem santo que habitava uma gruta. Daí em diante, o "Morro", também conhecido por "Lapa", passou a ser ponto de afluência de peregrinos e aventureiros que ali se estabeleceram, formando o povoado.

Francisco de Mendonça Mar construiu junto ao Santuário, um hospital e um asilo para os pobres e doentes, dos quais cuidava. Assim começou a crescer ao lado da Lapa do Bom Jesus um povoado, assumindo o mesmo nome de Bom Jesus da Lapa. Graças às constantes peregrinações e permanentes romarias de fiéis ao Santuário do Senhor Bom Jesus, o povoado foi se desenvolvendo, transformando-se em vila em 1890, atingindo à categoria de cidade em 1923.

SANTA MARIA DA VITÓRIA - BA

A história do município começa por causa da exploração do ouro nas proximidades de um arraial formado na margem esquerda do Rio Corrente, em território então pertencente ao município de Rio das Éguas, atualmente Correntina - BA.

Em 1850, é construída no arraial, a capela dedicada à Nossa Senhora das Vitórias. Após este período, o desenvolvimento do arraial, cresceu a ponto de se transformar no maior porto comercial da, imensa, província do Rio das Éguas.

Santa Maria da Vitória foi elevado à categoria de vila em 1880, desmembrada de Carinhanha, mas foi extinto em 1886 para restaurar o município (antigo) de Rio das Éguas. Dois anos mais tarde, em 1888, foi extinto o município de Rio das Éguas para restaurar a vila Santa Maria da Vitória.

Em 26 de junho de 1909, uma lei estadual, a eleva à condição de cidade e altera seu nome para Santa Maria

Em 1943/1944 o nome oficial volta a ser Santa Maria da Vitória.

fonte: Wikipedia

CORRENTINA - BA

O município de Correntina, surgiu no ciclo do ouro, sendo parte da Capitania de Pernambuco do donatário Duarte Coelho. E assim ficou até 1824 quando, D. Pedro I, transferiu o domínio das terras para a província de Minas Gerais, e depois definitivamente para a Província da Bahia, em 15 de outubro de 1827.
Crescendo com o tempo, a povoação, ora denominada Nossa Senhora da Glória do Rio das Éguas, em 1806 passou à classe de freguesia com o mesmo nome.

Em 15 de maio de 1866, uma Lei provincial criou o município com terras desmembradas do município de Carinhanha - BA e elevou à categoria de vila a povoação, dando-lhe o nome de Vila de Nossa Senhora da Glória do Rio das Éguas

Após várias dissoluções do município, em 5 de maio de 1891, o então governador, José Gonçalves da Silva, assinou o Ato, pelo qual o município foi novamente restaurado, tendo com sede o povoado do Rio das Éguas e o nome de Correntina em referência ao principal rio do município.
  
Em 30 de março de 1938, a vila de Correntina é elevada a condição de cidade.

fonte: IBGE / Pousada Tropical Correntina

POSSE - GO

No início do século XIX, Arraial de Posse foi fundado por imigrantes nordestinos que, fugindo da seca, procuravam terras para o cultivo de cereais. A região era conhecida por Buenos Aires e situava-se abaixo da confluência do Rio Prata com o Corrente. O pastoreio, o curral, a lavoura e o engenho constituíram as bases econômicas da povoação. 
A malária provocou a decadência do povoado, logo nos primeiros anos de sua fundação, e a consequente retirada dos habitantes para a zona da chapada, fronteiriça à Serra Geral ou das Araras. Foi onde se formou o novo povoado de Posse, nome decorrente do “apoderamento” da área à margem do Córrego Passagem dos Gerais. 
Nazário da Silva Ribeiro, o fundador, construiu uma capela em louvor a Nossa Senhora Santana, em torno da qual surgiram várias moradas. Com o desenvolvimento da indústria rural, agricultura e criação de gado, o povoado tornou-se distrito em 1855. 
Sua autonomia municipal foi concedida em 1872, com a nova denominação de Nossa Senhora Santana de Posse, mais tarde mudado para Posse, o nome original. No final da década de 1970, o desenvolvimento da cidade foi impulsionado com a inauguração da rodovia Brasília - Salvador, que passa pelo município.

fonte: IBGE